POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO PARANÁ

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quarta-feira, 11 de abril de 2012

DELEGADO RUBENS RECALCATTI SEM FIM

Polícia Civil

03/04/2012

Delegacia de Homicídios encerra o caso dos bombons envenenados

Policiais da Delegacia de Homicídios (DH) de Curitiba, em conjunto com a Polícia Civil de Santa Catarina elucidaram na madrugada deste sábado (31), a tentativa de homicídio contra quatro adolescentes, ocorrida no bairro Umbará, em Curitiba. Margarete Aparecida Marcondes, 45 anos, foi presa em Barra Velha (SC), em uma rua à beira mar.

A polícia militar de Santa Catarina encontrou a suspeita, porque o veículo Renault Symbol, placas ASN-5131 estava com queixa de furto feita pelo delegado Marcel, justamente para auxiliar nas investigações. Ela estava dormindo quando foi abordada pela equipe. Na delegacia, ela confessou que envenenou os bombons, e que agrediu o marido.

Margarete contou que envenenou os bombons porque havia gasto R$ 7,5 mil, valor este pago pelo pai da Thalyta Machado Teminski, 14 anos, para a fabricação dos doces. O objetivo de Margarete era adiar a festa, que iria acontecer no dia 15 de abril, para que tivesse um prazo maior para o preparo do evento.

Depois do ocorrido, Margarete entrou em contato com o pai da garota, que disse que Thalyta e seus amigos estavam internados.

DESCONTROLE – Ao ver a repercussão do caso na imprensa, Margarete resolveu contar o que fez a Nercival, seu marido. Ela o buscou na empresa onde trabalha para almoçar em casa. Durante o almoço, não tendo coragem para contar o que fez, desmaiou o marido com um golpe de rolo industrial para fazer massas. Com Nercival desacordado, a suspeita desferiu vários golpes e fugiu, deixando o homem em estado grave.

Margarete saiu sem destino. Chegou a ir à Porto Alegre (RS), mas foi em Santa Catarina que resolveu se esconder. Ela tentou fazer um seguro de vida para a sua filha, pois, como tem problemas cardíacos, poderia enfartar. Segundo o delegado-titular da DH, Rubens Recalcatti, Margarete também pensou em se suicidar.

Para despistar a polícia, tentando desvirtuar a investigação, Margarete redigiu uma mensagem de texto, que sem querer, foi enviada a toda a sua agenda telefônica, dizendo que o marido estava morto na residência, e que ela estava dopada, e que também seria morta.

A suspeita responderá por quatro tentativas de homicídio pela Justiça do Paraná, e lesão corporal grave por Santa Catarina. Margarete ficará presa no Centro de Triagem I, em Curitiba.